Com formação em História da Arte e Artes e Culturas Comparadas, Eduardo Laia é também pós-graduado em Curadoria e Arte Contemporânea. Participa regularmente em projetos culturais e artísticos de grande relevo, sendo frequentemente solicitado para integrar equipas especializadas. Ao longo dos últimos anos tem sido solicitado por Museus e Instituições Culturais, para a implementação de projetos curatoriais, a elaboração de relatórios técnicos, ou para a realização de atividades de investigação. Detém ainda o título oficial da Casa da Moeda Nacional (INCM) como Avaliador de Artigos com Metais Preciosos e de Materiais Gemológicos, e é membro da Bolsa de Consultores e Peritos da DGArtes.
ALGUNS DOS ÚLTIMOS PROJECTOS
Efectuada a avaliação e inventário da colecção de um famoso e reputado hotel das nossas costas, para efeitos de protecção e seguro. Um belo acervo consituído por mobiliário de autor, artes decorativas, e uma interessante colecção de arte, na sua maioria da segunda vaga dos Modernistas Portugueses.
Uma descoberta entusiasmante! Uma pintura de grande qualidade, atribuível ao círculo do Mestre Holandês do século XVII Pieter de Hooch (1629-1684), foi identificada numa colecção particular.
Uma pintura do artista Impressionista Theodore Earl Butler (1861-1936) foi positivamente autenticada, a pedido de um cliente particular.
Análise comparativa: foi solicitado um estudo sobre uma possível pintura do importante artista Francês dos Nabis Pierre Bonnard (1867-1947). Infelizmente e apesar de uma proveniência aparentemente favorável, os resultados não foram conducentes a uma autenticação positiva.
Uma autoridade das forças de segurança nacionais requisitou a identificação e avaliação de um conjunto alargado de artigos de joalharia, com origem numa apreensão ligada a actividades ilícitas. O processo envolveu a identificação de metais preciosos, gemas e fabricantes.
Inventariado e avaliação do acervo de um histórico Palacete Lisboeta, solicitado pela Embaixada de um país Europeu, especificamente para efeitos de seguro. Foram apreciadas e avaliadas mais de 1000 obras de arte, antiguidades e peças de mobiliário originárias de diferentes países, com uma incidência especial na arte Francesa e do Neoclássico.
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Um dos últimos projectos foi o deslumbrante Palácio Biester na Vila de Sintra, um edifício do último quartel do século XIX. Foi solicitada uma reconstituição histórico-artística total do lugar e da sua envolvência, com vista à identificação e desenvolvimento de conteúdos para usufruto do visitante. Em Abril de 2022, o monumento abriu pela primeira vez ao público, passados mais de 130 anos de história.
Um dos grandes museus da Europa viu-se na necessidade de obter um parecer técnico com vista à importação de um importante conjunto de pinturas miniaturais, com datas desde o século XVI, até ao século XIX. Foi realizado um enquadramento histórico e artístico com base na sua materialidade, que permitisse a circulação das peças e ao mesmo tempo a salvaguarda da sua integridade, observando as melhores práticas contemporâneas em conservação.
"Quando olhamos o Património não estamos apenas a ver, estamos a orbitar uma esfera temporal que inclui o passado e o futuro; é preciso investigar a história e antecipar tendências, numa imparável experiência colectiva".
Eduardo Laia